A Secretaria Municipal de Saúde de Londrina anunciou nesta terça-feira (1º) um Plano de Reestruturação da Saúde para o atendimento à Covid-19. Com a medida, 40 novos leitos de enfermaria para Covid serão disponibilizados para a população.

O plano prevê também a abertura de mais quatro Unidades Básicas de Saúde exclusivas para o atendimento de síndromes respiratórias, a ampliação do número de médicos atuantes nessas UBS, além da abertura de 40 novos leitos de enfermaria para Covid nos hospitais secundários e a contratação complementar para a remoção de pacientes graves intra-hospitalar.

“Acho muito importante esta reorganização para garantir agilidade no atendimento, especialmente na UPA do Jadim Sabará, que atende exclusivamente os casos de Covid. E os novos leitos, também vão ajudar no atendimento dos casos mais graves, que têm crescido na cidade”, afirma o deputado Cobra Repórter.

Dos 40 novos leitos, que estarão disponibilizados a partir da segunda-feira (7), 30 deles serão para o Hospital da Zona Norte e 10 leitos para o Hospital da Zona Sul. O Governo do Estado fica responsável pela estrutura física desses espaços hospitalares, com os insumos, suprimentos e equipamentos e a Prefeitura de Londrina concede a mão de obra especializada, por meio do remanejamento dos servidores da saúde municipal. Serão cedidos ao Governo do Estado, para o trabalho nos leitos de enfermaria Covid, 40 técnicos de enfermagem e 14 enfermeiros. Eles já trabalham no município e não serão contratações novas. No momento, há 1.200 pacientes paranaenses aguardando a liberação de uma vaga em Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

UBSs – A partir de segunda-feira (7), nove Unidades Básicas de Saúde (UBS) serão exclusivas para o atendimento de pessoas com suspeita ou confirmação de Covid-19. São elas: unidades de saúde do Milton Gavetti, da Vila Casoni, do Ernani Moura Lima e do San Izidro, que passam a ser exclusivas para o atendimento médico de síndromes respiratórias. Além delas, continuam atendendo especificamente aos casos suspeitos de Covid-19, as UBS do Guanabara, do Chefe Newton, do Maria Cecília, do Bandeirantes e da Vila Ricardo.

SAMU – A remoção de pacientes graves da UPA Sabará para o Hospital Universitário ou ao Hospital do Coração também era um problema, de acordo com a Prefeitura. Para sanar isso, o serviço foi reorganizado e assinado um contrato complementar, por  meio de processo licitatório, que permitirá a remoção intra-hospitalar de 450 pacientes durante 90 dias, o que dá uma média de cinco remoções por dia.

Desde o início da pandemia da Covid-19, a Prefeitura de Londrina tem investido em torno de R$ 4 a 5 milhões na contratação de profissionais terceirizados, que ajudam no atendimento de demandas trazidas com a pandemia.

“Parabenizo o prefeito Marcelo Belinati, o secretário de Saúde, Felippe Machado, e toda a sua equipe pela boa gestão que estão fazendo em prol das pessoas. Essa reorganização é importante para garantir um atendimento rápido aos cidadãos logo na suspeita de contaminação e o Estado tem dado o seu apoio, seja na criação do leitos do HU, que hoje é a maior instituição com casos de Covid na nossa região, seja agora na disponibilização dos novos leitos de enfermaria. Todos trabalhando juntos, vamos vencer essa doença. Mas não se esqueçam, é importante manter os cuidados, usar máscaras, álcool em gel e manter o isolamento social”, finaliza Cobra Repórter.

Com informações da Prefeitura de Londrina

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