O Instagram anunciou, nesta quarta-feira (17), uma mudança: o número das curtidas ou “likes” será ocultado durante um período de teste. Apenas o dono da conta saberá quantas pessoas deram as curtidas em cada publicação. Os “likes” ou curtidas das redes sociais digitais ativam a mesma área do cérebro responsável às atividades prazerosas (como ganhar dinheiro, por exemplo), segundo pesquisadores da Universidade da Califórnia. Eles avaliaram a reação de adolescentes diante de postagens no Facebook. A rede social é outra, mas a influência sobre o cérebro é a mesma, de acordo com os cientistas.

Bom lembrar que depressão, ansiedade, bullying… também estão relacionados cada vez mais ao uso exagerado das redes sociais, conforme relatório da Royal Society For Public Health (instituição de saúde da Inglaterra) publicado em 2017. Além disso, o tempo gasto em frente às redes sociais também aumenta o risco de isolamento social. Um estudo publicado pela Universidade de Pittsburgh demonstrou que uma pessoa que passa duas horas por dia no Instagram, Facebook e Twitter dobra o risco de isolamento em comparação a quem gasta apenas 30 minutos ou uma hora por dia nas redes.

E a Comissão que Defende os Direitos da Criança, Adolescente, Idoso e da Pessoa com Deficiência (Criai) da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) defende o uso moderado da Internet. Tanto que é apoiadora do Programa “Reconecte”, que inclui a Campanha “Detox Digital Brasil”. O programa, que visa promover uma mobilização nacional para conscientização sobre a utilização ética, saudável e segura dos recursos tecnológicos digitais, é uma iniciativa do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos .

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