Há 43 anos a Geada Negra mudou a história do Paraná ao dizimar as lavouras cafeeiras doEstado, que até então era o maior produtor brasileiro, com 850 milhões de pés. Em 18 de julho de 1975, os termômetros ficaram abaixo de zero na região Norte e causou um grande prejuízo à região que é sentido até hoje. Naquela noite foram registrados -3,5º C no abrigo e -9º C na relva.

“Essa geada influenciou não só a economia da região Norte, mas do Paraná e do país. Tinha quase um ano, pois sou de agosto de 1975, mas meus pais, que sempre foram da roça, viram e sentiram os efeitos da geada negra. Os pés de café foram queimados como se tivesse colocado fogo”, conta o deputado Cobra Repórter.

O deputado ressalta que, muito do que se vê nas cidades também é consequência da geada negra, já que, de acordo com os dados históricos, a ocupação no campo caiu 60% nos 40 anos que se seguiram– passou de 4,5 milhões de pessoas para 1,5 milhão.

Segundo estimativas, 300 mil agricultores ficaram sem emprego e migraram para as periferias das grandes cidades, onde muitos ficaram expostos à pobreza e à violência, mudando o cenário das cidades.

“Foi um fenômeno climático que gerou consequências para as décadas seguintes e até hoje. Deixamos de ser os donos do ouro verde e nossas cidades mudara as características tendo que atender uma demanda que não existia antes.

Foto: Acervo Museu de Londrina/R. Kretch

Confira as ações do Deputado Cobra pelas cidades!