“O último boletim da dengue divulgado essa semana pela secretaria da Saúde do Paraná apontou 26.692 casos confirmados de dengue no Estado desde julho do ano passado. Mais dez mortes por dengue foram confirmadas e o total agora sobe para 23. Não podemos deixar o mosquito vencer essa guerra”, ressaltou o deputado estadual Cobra Repórter (PSD). Segundo a secretaria da Saúde do Paraná (Sesa), são 76.285 notificações no Estado e 78 municípios estão em situação de epidemia para a dengue.

Vale lembrar que, na semana passada, o governador Ratinho Junior decretou Estado de Alerta para combate e controle da dengue. Entre as considerações do decreto estão o aumento de mais de 6.657,47 % em relação ao mesmo período do ano anterior e a sazonalidade da doença que aponta aumento nos próximos meses já que o verão é a época mais propícia à proliferação do mosquito Aedes Aegypti. O governador autorizou a liberação de R$ 5 milhões para reforçar o apoio ao combate à dengue no Estado. Os recursos serão distribuídos entre os 118 municípios do Paraná que se encontram em situação de alerta ou de epidemia da doença, com os valores variando entre R$ 15 mil e R$ 200 mil.

“Temos uma força-farefa instalada em todo Estado já atuando em mutirões, remoção de criadouros e orientações para a população. Existe ainda o Comitê Intersetorial de Controle da Dengue. O comitê é composto por representantes de todas as áreas do Governo e sociedade civil organizada. A função é promover a mobilização de combate à doença em todo o Estado, intensificar visitas domiciliares para a identificação de focos do mosquito e eliminação em todos os imóveis da área identificada como potencialmente transmissores”, destacou o deputado Cobra Repórter.

CUIDADOS – “Nestes dias de feriado do Carnaval muitas famílias viajam para o litoral e outros lugares turísticos do estado e ocupam casas e apartamentos que ficaram fechados por longos períodos e que podem ter focos do mosquito transmissor da dengue. Nosso alerta é para uma verificação geral nesses imóveis eliminando os possíveis criadouros; a remoção dos focos é a medida preventiva mais importante e que deve ser adotada por todos, diariamente”, disse o secretário da Saúde Beto Preto.

O Aedes Aegypti se reproduz em água parada. Os ovos depositados pela fêmea do mosquito ficam viáveis por um ano, por isso a necessidade de eliminação dos focos. “A prevenção depende de uma mudança de hábitos. Entre as medidas que devem ser dotadas no nosso cotidiano estão manter as calhas limpas; deixar garrafas sempre viradas com a boca para baixo; deixar os ralos limpos e também protegidos com tela; não deixar água nos vasos de planta e verificar sempre o recipiente de degelo do refrigerador e do ar condicionado”, lembrou Cobra Repórter.

SINAIS – De acordo com a Sesa, a dengue apresenta-se na forma clássica, com febre alta súbita, dor de cabeça, dor atrás dos olhos, náuseas, tonturas e extremo cansaço, entre outros. Quando o caso evolui, mostra os chamados sinais de alarme, como dores abdominais fortes e contínuas, vômitos persistentes, palidez, sangramentos pelo nariz, boca e gengivas. Normalmente os sinais de alarme ocorrem entre o terceiro e o quinto dia da infecção, o chamado período crítico da dengue. Tratado corretamente, com hidratação e medicação sintomática, a maioria segue para cura.

Confira as ações do Deputado Cobra pelas cidades!